Muitas pessoas sofrem de dores das costas, mas nem todas se devem a lombalgias.
O que são alterações e algias (dores) da coluna vertebral?
- São alterações que podem ter causa congénita (é aquela adquirida antes do nascimento), ser provocadas por má postura prolongada ou por traumatismo.
- Os desvios da coluna (hiperlordose, hipercifose e escoliose),
- As Raquialgias (cervicalgias, dorsalgias e lombalgias).
Lombares são os músculos que se situam no final das costas, algia significa dor...portanto lombalgia são dores nos lombares.
Embora o quadro sintomatológico seja muito idêntico entre as três, a causa da dor apenas poderá ser diagnosticada através de uma avaliação rigorosa do utente.
Ou seja, vocês têm de ter a certeza que as vossas dores são provenientes de uma lombalgia para que as técnicas de tratamento da lombalgia resultem...
Óbvio não é?
Se tiverem uma escoliose de nada adianta estarem a seguir o tratamento de uma lombalgia.
Como podem ter a certeza que sofrem de uma lombalgia?
Certeza só mesmo um profissional de saúde vos pode dar, mas se a zona lombar é aquela que vos dói e se não tiverem desvios de coluna (as pessoas que têm normalmente sabem, é algo que já lhes foi diagnosticado), então é muito provável que estejam a sofrer de uma lombalgia.
É uma doença bastante comum, caracterizada por causar dor aguda ou crónica na região lombar.
Cerca de 65 a 80% da população tem pelo menos um episódio dela ao longo da sua vida.
A maioria dos episódios não são incapacitantes, ou seja, 50% melhoram ao fim 1 semana, 90% melhoram ao fim 8 semanas e 7-10% mantém sintomas durante +/- 6 meses.
A lombalgia pode ser dividida em aguda ou crónica de acordo com a intensidade e manifestação das dores na região lombar.
Sinais e sintomas:
Os medicamentos aliviam sintomas, não curam doenças...para curar algo temos de ir à raiz do problema e perceber o que o está a causar.
Façam dos medicamentos um alívio momentâneo enquanto procuram se curar.
Na lombalgia crónica, as dores aparecem imprevisivelmente com períodos de melhoria e agravamento, que podem durar mais de seis meses.
Neste caso o tratamento requer fisioterapia, o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, e em casos extremos requer cirurgia.
Os factores de risco da lombalgia crónica são:
Se a sua causa for algo rotineiro e nós não a resolvermos estas lombalgias podem tornar-se crónicas e aí ganhamos um ''amigo'' para a vida.
Como prevenção das lombalgias devemos:
A maioria dos episódios não são incapacitantes, ou seja, 50% melhoram ao fim 1 semana, 90% melhoram ao fim 8 semanas e 7-10% mantém sintomas durante +/- 6 meses.
A lombalgia pode ser dividida em aguda ou crónica de acordo com a intensidade e manifestação das dores na região lombar.
Sinais e sintomas:
- Dor,
- Contracturas musculares,
- Dificuldade em movimentar,
- Tonturas,
- Dormência ou formigueiro dos pés e mãos
Os medicamentos aliviam sintomas, não curam doenças...para curar algo temos de ir à raiz do problema e perceber o que o está a causar.
Façam dos medicamentos um alívio momentâneo enquanto procuram se curar.
Na lombalgia crónica, as dores aparecem imprevisivelmente com períodos de melhoria e agravamento, que podem durar mais de seis meses.
Neste caso o tratamento requer fisioterapia, o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, e em casos extremos requer cirurgia.
Os factores de risco da lombalgia crónica são:
- Altura superior a 180 cm no homem e 170 cm na mulher,
- Obesidade,
- Diminuição da força dos músculos do abdómen,
- Alterações da estática da coluna; Escoliose (desvio lateral da coluna), Hipercifose e a Hiperlordose (exageros das curvas normais da coluna vertebral),
- Malformações da coluna vertebral,
- Gravidez,
- Traumatismos,
- Condução automóvel por força dos movimentos vibratórios,
- Desportos violentos e/ou competitivos,
- Actividade profissional,
- Posturas prolongadas em Ortostatismo (conjunto das perturbações provocadas por estar durante longos períodos na mesma posição, de pé ou sentado).
Se a sua causa for algo rotineiro e nós não a resolvermos estas lombalgias podem tornar-se crónicas e aí ganhamos um ''amigo'' para a vida.
Como prevenção das lombalgias devemos:
- Evitar gestos e atitudes que promovem esta condição:
- Levantar pesos de uma forma correcta (com as pernas), numa posição de agachamento (profissões que exijam o levantamento de cargas),
- Fazer pausas frequentes para mudar de postura ou posição e fazer uns alongamentos dinâmicos específicos para a coluna e zona lombar,
- Preferir camas (colchões) duros pois estas não se deformam com o peso do corpo,
- Postura correcta durante o sono – decúbito dorsal (barriga para cima) ou decúbito lateral (de lado) com um dos membros inferiores flectido,
- Levantar da cama correctamente (a altura da cama deve ser igual ao comprimento das pernas),
Como podemos curar uma lombalgia?
Fazendo Fisioterapia.
Através da fisioterapia podemos:
- Aliviar a dor,
- Ter uma reeducação postural e trabalhar na prevenção (aprender a evitar posições e posturas que provoquem lombalgias),
- Ter uma reintegração socioprofissional mais bem sucedida (a pessoa poder voltar a trabalhar sem dores musculares),
- No fundo a fisioterapia é a terapia através de um treino físico com a sua intensidade própria que permite a reabilitação da área que se pretende fortalecer/cuidar/curar/melhorar.
- Massagem - pedir a alguém que vos massaje a zona lombar com um creme analgésico (5 a 15 minutos por dia) vai reduzir a tensão e ajudar a relaxar enquanto promove uma melhor irrigação sanguínea à zona dolorida,
- Exercícios de mobilização e fortalecimento da coluna lombar - exercício para os lombares podem ser vistos aqui,
- Calor localizado - saco de água quente na zona dorida antes da massagem, dos exercícios, ou antes de dormir,
- Electroterapia e Hidroterapia - já envolve tratamento profissional.
- Procurem mudar (com urgência) todos os hábitos susceptíveis de agravar a vossa condição e que estão na origem do vosso problema,
- Comecem com as massagens e o calor localizado para relaxamento e diminuição das dores,
- Façam os exercícios de mobilização numa intensidade muito moderada na fase inicial, começando só com alongamentos,
- À medida que as dores forem diminuindo passam aos exercícios e vão aumentando a resistência conforme a reacção do vosso corpo,
Não façam os exercícios 2 dias seguidos, dêem 48h de descanso entre eles (mínimo), lembrem-se que não é o exercício que fortalece os músculos mas sim o descanso.
E o mais importante de todos os passos...fortalecer os abdominais!
Mais de metade das pessoas que eu ajudei sofriam desta condição por não terem os músculos abdominais fortalecidos.
Qual é a relação?
Se olharem para o vosso corpo reparam que abaixo das costelas e até às ancas vocês não têm mais ossos a sustentar os vosso órgãos.
Têm a coluna vertebral, mas ela é apenas um pilar que vos equilibra, ele não segura os intestinos, rins, fígado, etc, etc...
Já pensaram no que previne todos estes órgãos de simplesmente cair? O que os segura?
São os músculos abdominais e os lombares.
Se abdominais não estiverem trabalhados ou fortalecidos quem sustenta o peso destes órgãos são os lombares sozinho, daí a dor muita vezes sentida nesta zona.
Qual é a relação?
Se olharem para o vosso corpo reparam que abaixo das costelas e até às ancas vocês não têm mais ossos a sustentar os vosso órgãos.
Têm a coluna vertebral, mas ela é apenas um pilar que vos equilibra, ele não segura os intestinos, rins, fígado, etc, etc...
Já pensaram no que previne todos estes órgãos de simplesmente cair? O que os segura?
São os músculos abdominais e os lombares.
Se abdominais não estiverem trabalhados ou fortalecidos quem sustenta o peso destes órgãos são os lombares sozinho, daí a dor muita vezes sentida nesta zona.
Trata-se de uma sobrecarga frequente que os enfraqueceu.
Temos então de fortalecer esses abdominais, mas é escusado fazer abdominais todos os dias e usar séries de 50 repetições para cima.
Temos então de fortalecer esses abdominais, mas é escusado fazer abdominais todos os dias e usar séries de 50 repetições para cima.
Os abdominais são como outro qualquer músculo, para se fortalecerem precisam de 48 a 72h de descanso entre sessões de treino (dependendo da intensidade) e as repetições devem estar compreendidas entre as 5 e as 15, sem exageros.