Esta é a parte mais importante e muitas vezes ignorada por quem faz ciclos com esteróides anabolizantes.
Nele foi referido que o nosso corpo converte estes fármacos em testoesterona e que um homem em média produz 11mg desta hormona por dia (77mg por semana). A partir do momento em que tomamos mais do que esta quantidade num ciclo (o que é certo, pois basta 2 comprimidos de qualquer composto para ultrapassar a média diária), o nosso corpo simplesmente suprime a sua produção (endógena).
Porquê?
Porque tem a mais...se tem a mais não precisa de produzir, a lógica é esta e isto é válido para muitas coisas, incluindo suplementos.
Daqui se conclui que fazer unicamente desmames (reduzir quantidades progressivamente até deixar de tomar) em nada ajudam a recuperar a produção normal das nossas hormonas.
Pensem que isto não é tabaco nem ben-u-rons (paracetamol)...
Mesmo que a gente reduza a toma de esteróides anabolizantes ao mínimo, esse mínimo será sempre superior (ou igual) à produção normal do corpo, o que significa que não haverá início de produção enquanto estivermos sobre o efeito destes medicamentos, seja em que quantidade for.
A esta condição (baixos níveis de androgénios, hormonas sexuais masculinas) a medicina dá o nome de hipogonadismo.
No caso de quem toma esteróides anabolizantes isto é induzido e temporário e o objetivo de um TPC (terapia pós ciclo) é recuperar o mais rapidamente possível a nossa produção de testoesterona, de forma a menorizar os efeitos nocivos da ausência desta hormona no nosso corpo, tais como:
- Como sair de um ciclo com o menor impacto possível no nosso sistema hormonal?
- Como reduzir os efeitos desta quebra?
Nele foi referido que o nosso corpo converte estes fármacos em testoesterona e que um homem em média produz 11mg desta hormona por dia (77mg por semana). A partir do momento em que tomamos mais do que esta quantidade num ciclo (o que é certo, pois basta 2 comprimidos de qualquer composto para ultrapassar a média diária), o nosso corpo simplesmente suprime a sua produção (endógena).
Porquê?
Porque tem a mais...se tem a mais não precisa de produzir, a lógica é esta e isto é válido para muitas coisas, incluindo suplementos.
Daqui se conclui que fazer unicamente desmames (reduzir quantidades progressivamente até deixar de tomar) em nada ajudam a recuperar a produção normal das nossas hormonas.
Pensem que isto não é tabaco nem ben-u-rons (paracetamol)...
Mesmo que a gente reduza a toma de esteróides anabolizantes ao mínimo, esse mínimo será sempre superior (ou igual) à produção normal do corpo, o que significa que não haverá início de produção enquanto estivermos sobre o efeito destes medicamentos, seja em que quantidade for.
A esta condição (baixos níveis de androgénios, hormonas sexuais masculinas) a medicina dá o nome de hipogonadismo.
No caso de quem toma esteróides anabolizantes isto é induzido e temporário e o objetivo de um TPC (terapia pós ciclo) é recuperar o mais rapidamente possível a nossa produção de testoesterona, de forma a menorizar os efeitos nocivos da ausência desta hormona no nosso corpo, tais como:
- Depressão,
- Perda de massa muscular e força,
- Perda da libido (por isso se diz que os culturistas não tem força na verga),
- Níveis de energia reduzidos,
- Etc...
Então como podemos fazer um TPC da forma mais eficaz e eficiente possível?
Vou mostrar-vos a forma que William Llewellyn refere como a mais eficiente no seu livro ANABOLICS (10th Edition), leitura que recomendo vivamente a quem procure conhecimento prático, técnico e também científico sobre estes assuntos.
O objetivo deste texto não é aprofundar a parte científica de como esta recuperação funciona, para isso remeto-vos aleitura deste livro.
Mas vou dar um breve ideia de como o nosso organismo e a produção de androgénios (hormonas masculinas) funciona ou deixa de funcionar.
Temos 3 zonas no nosso corpo que estão diretamente ligadas ao controlo e síntese da testoesterona:
No seguimento os testículos param a sua produção e ficam atrofiados, isto é, por não estarem a trabalhar mirram e perdem volume/tamanho.
Após o final do ciclo o hipotálamo consegue reconhecer rapidamente que os níveis de testoesterona estão baixos e as mensagens e sinais para recomeçar a produção são enviados. O problema é que os testículos (por se encontrarem atrofiados) não conseguem reagir ao estimulo da LH e FSH, podendo isto demorar meses (de 2 a 5 meses), dependendo de cada pessoa e da quantidade e duração do ciclo tomado.
Com um TPC adequado conseguimos reduzir este tempo para 45 dias (mês e meio) o que é muito significativo e acreditem em mim...faz toda a diferença!
Vocês não imaginam a quantidade de massa muscular que se pode perder em 2 meses enquanto se espera que a produção endógena de testoesterona retome.
Vou mostrar-vos a forma que William Llewellyn refere como a mais eficiente no seu livro ANABOLICS (10th Edition), leitura que recomendo vivamente a quem procure conhecimento prático, técnico e também científico sobre estes assuntos.
O objetivo deste texto não é aprofundar a parte científica de como esta recuperação funciona, para isso remeto-vos aleitura deste livro.
Mas vou dar um breve ideia de como o nosso organismo e a produção de androgénios (hormonas masculinas) funciona ou deixa de funcionar.
Temos 3 zonas no nosso corpo que estão diretamente ligadas ao controlo e síntese da testoesterona:
- O hipotálamo (no cérebro),
- A glândula pituitária ou hipofise (também no cérebro),
- Os testículos.
- O hipotálamo liberta as gonadotropinas (GnRH) quando sente que mais testoesterona deve ser produzida,
- Estas gonadotropinas estimulam a glândula pituitária a produzir a hormona luteinizante (LH) e a hormona foliculoestimulante (FSH),
- Estas por sua vez (principalmente a LH) mandam mensagem ao testículos (células de Leydig) para produzirem testoesterona,
- A testoesterona juntamente com o estrógeneo e a progesterona são as hormonas que enviam o sinal ao hipotálamo para parar a produção da mesma (quando esta atingiu os níveis normais), ficando assim o ciclo completo e equilibrado/controlado.
No seguimento os testículos param a sua produção e ficam atrofiados, isto é, por não estarem a trabalhar mirram e perdem volume/tamanho.
Após o final do ciclo o hipotálamo consegue reconhecer rapidamente que os níveis de testoesterona estão baixos e as mensagens e sinais para recomeçar a produção são enviados. O problema é que os testículos (por se encontrarem atrofiados) não conseguem reagir ao estimulo da LH e FSH, podendo isto demorar meses (de 2 a 5 meses), dependendo de cada pessoa e da quantidade e duração do ciclo tomado.
Com um TPC adequado conseguimos reduzir este tempo para 45 dias (mês e meio) o que é muito significativo e acreditem em mim...faz toda a diferença!
Vocês não imaginam a quantidade de massa muscular que se pode perder em 2 meses enquanto se espera que a produção endógena de testoesterona retome.
Fazer ciclos muito prolongados ou muito frequentes pode trazer graves problemas de saúde já abordados no Post que vos remeti no ínicio do texto.
Para fazer o TPC precisamos de 3 medicamentos:
Isto irá aumentar ou optimizar a produção das GnRH que irão estimular mais e maior produção de LH e FSH, seguindo todo o caminho descrito até à produção de testoesterona pelos testículos.
A personagem principal no PCT é o hCG que irá desbloquear e estimular os testículos a ganharem massa mais rapidamente de forma a estarem,por usa vez, aptos a receberem o estimulo dado pelo aumento de produção da LH e FSH.
Assim que os testículos estiverem recuperados a produção normal de testoesterona retoma.
Quais as quantidades e o tempo que devemos tomar de cada um?
Não foram feitos muitos estudos neste sentido mas o livro sugere que o mais consistente é do Dr. Michael Scally.
Para a Gonadotropina coriónica humana (hCG/Pregnyl):
Na sua embalagem encontramos 2 ampolas, uma com o soluto e outra com o solvente. Após misturar os dois convém utilizá-los imediatemente ou nos próximos 2 dias (se dividirmos a toma) e guardar o remanescente na seringa dentro do frigorífico sempre (trocando apenas a agulha na hora de injetar). Pode ser administrado via intramuscular (no músculo) ou subcutânea (na pele).
Para o Citrato de clomifeno (Dufine):
Para fazer o TPC precisamos de 3 medicamentos:
- Citrato de clomifeno (também conhecido como Dufine),
- Tamoxifeno (também conhecido como Nolvadex),
- Gonadotropina coriónica humana (hCG também conhecida como Pregnyl).
Isto irá aumentar ou optimizar a produção das GnRH que irão estimular mais e maior produção de LH e FSH, seguindo todo o caminho descrito até à produção de testoesterona pelos testículos.
A personagem principal no PCT é o hCG que irá desbloquear e estimular os testículos a ganharem massa mais rapidamente de forma a estarem,por usa vez, aptos a receberem o estimulo dado pelo aumento de produção da LH e FSH.
Assim que os testículos estiverem recuperados a produção normal de testoesterona retoma.
Quais as quantidades e o tempo que devemos tomar de cada um?
Não foram feitos muitos estudos neste sentido mas o livro sugere que o mais consistente é do Dr. Michael Scally.
Para a Gonadotropina coriónica humana (hCG/Pregnyl):
- Este estudo sugere que o hCG seja tomado durante 20 dias, 2000 ui (unidades internacionais) dia sim, dia não,
- Feitas as contas isto dá um total de 20.000 ui (10 dias de toma x 2000ui),
- Ou tomamos 1500 ui dia sim, dia não,
- Ou então 2500 ui (dividindo a toma a metade) dia sim, dia não.
Na sua embalagem encontramos 2 ampolas, uma com o soluto e outra com o solvente. Após misturar os dois convém utilizá-los imediatemente ou nos próximos 2 dias (se dividirmos a toma) e guardar o remanescente na seringa dentro do frigorífico sempre (trocando apenas a agulha na hora de injetar). Pode ser administrado via intramuscular (no músculo) ou subcutânea (na pele).
Para o Citrato de clomifeno (Dufine):
- Deve ser tomado durante 30 dias, um comprimido de 50mg duas vezes ao dia, todos os dias, num total de 60 comprimidos de 50mg.
- Deve ser tomado durante 45 dias, um comprimido de 20mg duas vezes ao dia, todos os dias, num total de 90 comprimidos de 20mg.
Na imagem ao lado têm o exemplo de como deve ser administrado o TPC.
Outra questão importante que não pode ficar esquecida é o momento de iniciar o TPC.
Não começamos esta terapia no dia a seguir a terminarmos o ciclo de esteróides anabolizantes.
Estes medicamentos, como vimos no Post ''Meia-vida e Éster de um medicamento...o que são?'', têm uma meia vida que faz prolongar a sua atividade no corpo durante dias ou semanas, dependendo da quantidade e composto que utilizarmos.
De uma forma geral:
Outra questão importante que não pode ficar esquecida é o momento de iniciar o TPC.
Não começamos esta terapia no dia a seguir a terminarmos o ciclo de esteróides anabolizantes.
Estes medicamentos, como vimos no Post ''Meia-vida e Éster de um medicamento...o que são?'', têm uma meia vida que faz prolongar a sua atividade no corpo durante dias ou semanas, dependendo da quantidade e composto que utilizarmos.
De uma forma geral:
- Ciclos compostos só de comprimidos, devemos iniciar o TPC cinco dias após a última toma,
- Ciclos que incluam injetáveis em dosagens moderadas (até 200mg/semana por composto), devemos iniciar o TPC duas semanas (14 dias) após a última aplicação,
- Ciclos que incluam injetáveis em dosagens elevadas (de 200mg/semana para cima, por composto), devemos iniciar o TPC três semanas (21 dias) após a última aplicação.